"Os portugueses criam duas invenções por dia. A nível europeu, segundo dados revelados este sábado pelo semanário «Expresso», somos o país com o maior crescimento de pedidos de patentes. Desde 2004 a subida está nos 40% por ano."
Vítor Pereira fartou-se de fazer asneiras ao longo dos últimos jogos, invenções atrás de invenções que depois culminavam com aquelas imagens vindas do banco portista, de quem não sabe o que está a fazer nem o que há-de fazer para contrariar o rumo dos acontecimentos.
Um empate imperdoável ante o Feirense, um empate frustrante com sabor a derrota amarga frente aos lampiões que estavam completamente à nossa mercê, uma derrota vergonhosa na Rússia para a Liga dos Campeões. 3 jogos consecutivos que instalaram uma espécie de crise no FC Porto, clube que vem de uma temporada onde venceu tudo e de forma mais do que categórica, com um plantel que continua praticamente com todos os principais protagonistas.
Todos estes resultados têm marca, bem profunda, das invenções e do desnorte do treinador inventor.
O Tá de Espinho.
Nem sequer vou perder tempo com o tal Quinta, o simpático taberneiro dos anos 70 que anda no banco de suplentes a brincar com computadores, com cara de quem percebe muito daquilo.
São Petersburgo
Obviamente que Fucile teve uma grande responsabilidade no decurso dos acontecimentos.
Uma estupidez tamanha que merecia castigo forte e pesado!
Mas o Vítor Pereira, antes de se aproveitar do Cristo mais à mão para lavar as suas mãos, devia ter vergonha das suas estapafúrdias interferências no jogo.
O FC Porto ainda no ano passado, com ele sentado no banco, deu lições de como jogar com apenas 10 jogadores. Jogar e ganhar!
Em São Petersburgo, quando com 10, estendemos uma passadeira para sermos goleados.
Facto que não aconteceu por puro acaso.
Foi mau demais para ser verdade!
Mais um jogo onde o treinador não soube o que fazer nem soube como reagir.
Mais um jogo onde foi notória a longínqua distância que separam alguns dos melhores jogadores da equipa da sua melhor forma física.
Um jogo onde inexplicavelmente o FC Porto deixou a imagem de desistir do jogo, não ter capacidade nem vontade para contornar as adversidades, que sempre foram a nossa força motriz.
O nosso único ponta-de-lança inscrito na competição, ainda verdinho e mole, lesionou-se e ficamos sem opção para a posição. Outra vez...
Coimbra
Depois tanta asneira e de 3 jogos que acabaram com péssimos resultados, o jogo de Coimbra ganhou grande relevo, um grande peso em cima dos ombros de Vítor Pereira.
Ao fim de tanto tempo o homem descobriu Walter no plantel, atentem na ironia da situação, foi o gordo e desprezado Walter a acabar com o pesadelo de Vítor Pereira.
Pois o jogo até ao primeiro golo estava uma bela porcaria para o nosso lado.
Com mais uma vez a ser notória a péssima forma física de elementos nucleares.
Mas o golo de Walter teve um grande peso. Tudo funcionou melhor após o mesmo.
James, que foi esquecido para o Mónaco e ignobilmente substituído na Rússia, deu a grande machadada no jogo com um lance de grande qualidade.
O aburguesado Guarín ainda teve oportunidade para fechar o resultado em 0-3.
Notas:
Vítor Pereira já não tem margem para as asneiras que tem feito até aqui. Ou atina ou não dura muito tempo.
Não há pachorra para tanto!
Em pouco tempo, em poucos jogos que tínhamos completamente à nossa mercê, perdemos 5 pontos que podíamos ter hoje de avanço para os lampiões no campeonato e revitalizamos um concorrente directo na Champions.
Continuam a haver muitas situações no plantel que ninguém percebe.
A SAD, que oportunamente sempre colocará sempre em Vitor Pereira o peso de qualquer insucesso, deverá reflectir sobre os erros na gestão da pré-temporada e do dossier "ponta-de-lança"...para nem ir mais longe!
Para uns está (sempre) tudo bem, afinal vamos em boa posição em todas as frentes, para outros há muitos e maus sinais para além das invenções e resultados dos últimos tempos.
Vamos ver o que esta paragem nos oferece, vamos ver com que pedalada e juízo o FC Porto vai voltar às competições, finalmente ouvi falar num prodígio argentino que anda pelo Olival.
Pensava que tinha sido raptado...ou então que tinha desertado...
2 comentários:
caríssimo,
compreendo a sua frustração que certamente foi a de qualquer um de nós, portistas indefectíveis e que querem o melhor para o seu clube do coração.
tenho para mim que não serão três jogos fracos (de resultados e de exibições) que me farão duvidar de tudo e de todos; mas comparando com um passado muito recente (sem dúvida, uma herança pesada, por tudo que envo£veu), houve momentos em que revisitei o Passado anterior àquele, recheado de hesitações, de medos, de falta de coragem, de inBenções (algumas sem nexo), de falta de voz de comando, de deriva - e por muitos títulos que tenhamos conquistado.
no fundamental:
como qualquer um de nós, o meu desejo é que haja continuidade ao que nos foi dado ver e sobretudo sentir, após o encontro de Coimbra.
ps:
a gestão do Iturbe está a ser idêntica ao do Anderson e do James. aí, penso que o Clube (e Vítor Pereira) estão a agir correctamente. nem tudo pode ser mau ;)
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)
Miguel | Tomo II
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