2.1.11

FC Porto 1-2 Nacional: A análise


Chegou a derrota. Após 36 jogos sem perder, os telejornais abrem com a derrota do FC Porto, o ano começa mal e uma competição é colocada em risco.

Este resultado é o reflexo de uma sequência de más exibições e de índices físicos e motivacionais periclitantes. Jogar mal, com um ritmo tão baixo é meio caminho para um insucesso, por mais vantagens teóricas que a equipa tenha na antevisão ao jogo. 
O Porto tem-se posto a jeito demasiadas vezes e verdade seja dita que parece não ter aprendido com os erros, que as vitórias disfarçavam, porque quando se ganha continuam a haver coisas que não funcionam bem.

O onze apresentou mexidas a mais. A equipa estava muito mal fisicamente, entramos uma vez mais com um ritmo demasiado baixo e à espera que as coisas se resolvessem naturalmente, na primeira parte não me lembro de uma ocasião de golo na baliza de Bracalli.

Marcamos um golo e de penalty, porque de outra forma não íamos lá, depois entre erros colectivos e individuais foi um fartote tal que levou à "desgraça"...

Hulk entrou para uma prova de "freestyle", isto não pode acontecer mas foi uma constante durante toda a partida, alguém tem de lhe dar um berro quando é preciso.

Sereno e Rafa são tão maus, mas tão maus que nem merecem que se perca muito tempo a pensar na questão. Não sei como é possível vestirem esta camisola. Sereno até quando não parecia possível fazer asneira, fazia-o. Foram tantas e tão graves, que nem sei que diga. Não há juniores melhores?

A questão dos guarda-redes é interessante. Há quem defenda que não se deve mexer aqui, outros defendem que se dê minutos aos menos utilizados, o polaco entrou hoje e queimou-se por completo.  O rapaz até se tinha portado bem na primeira parte, num lance esturricou-se por completo, e agora?

Gostei da atitude de Guarín, Fucile(que se lesionou) e João Moutinho (sujeito e disposto a fazer tudo).

Outro caso que não percebo é o de Ruben Micael. Ele tem qualidade, anda sempre a reclamar a titularidade e não me lembro de uma oportunidade este ano a que tenha correspondido a bom nível, e não têm sido poucas...Não compreendo. Também precisávamos  de um Rúben a sério. Tenho visto que tem merecido complacência a mais, que agradeça a João Moutinho e Belluschi, é o que me apraz dizer.

Não deixa de ser irónico que a única alternativa para o miolo que nesta altura parece verdadeiramente credível é Guarín, um dos mal amados predilectos do Dragão, meu inclusive.

Há dias toquei no assunto do 3º avançado, o técnico hoje veio dizer que não é necessário, acredito que poucos hajam que partilhem da mesma ideia. E mais retoques haveria a fazer no plantel.

Mas o mais importante é mesmo reerguer os índices físicos e mentais para ganhar e ganhar. Não é um bom indício entrar a perder, a mostrar os males que vinham de trás, colocar uma competição em risco por pouco que ela me diga.

O público não merecia. Mais de 30 mil nas bancadas não mereciam aquilo a que assistiram. Se os jogadores não se motivam com tal afluência, um relvado daqueles e um estádio único...não sei o que será preciso. Se calhar alguns ainda não saíram das férias, que nem deveriam ter direito, mas isso é um daqueles males que se perpetuam no futebol Português.

O Nacional entrou e saiu a dar porrada. Com total complacência do árbitro do primeiro ao último minuto. O mesmo árbitro também falhou ao não assinalar um penalty a favor dos madeirenses e que seria a expulsão do anedótico Sereno, mas o jogo já estava arrumado com 1-2. Deu para o Jokanovic ainda vir ladrar outra vez no fim do jogo...filme antigo...e depois são estes clubes que merecem "amizades". Anti-jogo é uma constante do nosso futebol, isso não pode esconder os nossos erros e males, mas é algo que tem que mudar. Haja coragem.

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